O refluxo gastroesofágico é um distúrbio gastrointestinal crônico caracterizado pela regurgitação, ou seja, o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. O desenvolvimento dessa condição é derivado de múltiplos fatores, mas algumas estratégias e recomendações podem ser aplicadas para a diminuição da sua frequência e dos sintomas.
FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES:
- Idade avançada
- sexo masculino
- cor branca
- obesidade abdominal
- tabagismo
RECOMENDAÇÕES:
- 1. Alguns alimentos podem ajudar a diminuir os seus sintomas, como os ricos em fibras (frutas, legumes, verduras e aveia);
- 2. Diminuir o volume das refeições (evitar comer grande quantidade de comida de uma vez) pode auxiliar na redução dos sintomas;
- 3. Mastigar bem os alimentos e de maneira calma;
- 4. Realize as refeições em posição ereta, sem estar curvado;
- 5. Elevar a cabeceira da cama pode ajudar a amenizar os sintomas durante à noite;
- 6. Procure usar roupas mais folgadas na região da cintura;
- 7. É importante manter certa regularidade na prática de exercícios físicos, porém atividades muito intensas podem desencadear refluxo. Observe os sintomas após a atividade para adequar a intensidade e procure sempre orientações de um profissional especializado;
- 8. Manter o peso adequado;
- 9. Comer em horários regulares.
EVITAR:
- Café e bebidas que contenham cafeína (chá-verde, chá-preto, chá-mate, refrigerantes e bebidas energéticas);
- Bebidas açucaradas (refrigerante, achocolatado, suco industrializado);
- Álcool, principalmente as bebidas fermentadas, como cerveja e vinho;
- Cigarro;
- Estresse;
- Refeições muito grandes e volumosas (grande quantidade de comida de uma vez);
- Deitar logo após as refeições;
- Ganho de peso em excesso;
- Alimentos ácidos (é importante avaliar a sua tolerância);
- Chocolates também podem desencadear refluxo (é importante avaliar a sua tolerância);
- Ingerir líquidos durante a refeição;
- Bebidas gaseificadas;
- Comer muito rápido, sem horários regulares e pular refeições.
Referências:
1) Antunes C, Aleem A, Curtis SA.Gastroesophageal Reflux Disease. In: StatPearls [Internet].Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022 Jan-.Available from:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK441938/
2) Rosen R, et al. Pediatric Gastroesophageal Reflux Clinical Practice Guidelines: JointRecommendations of the North American Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology,and Nutrition and the European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, andNutrition. JPGN. 2018;66(3).
3) Sethi S, Richter JE. Diet and gastroesophageal reflux disease: role in pathogenesis andmanagement. Curr Opin Gastroenterol. 2017 Mar;33(2):107-111.
4) Katz PO, Dunbar KB, Schnoll-Sussman FH, Greer KB, Yadlapati R, Spechler SJ. ACG ClinicalGuideline for the Diagnosis and Management of Gastroesophageal Reflux Disease.Am JGastroenterol. 2022 Jan 1;117(1):27-56. doi: 10.14309/ajg.0000000000001538. PMID:34807007; PMCID: PMC8754510